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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Independência do Brasil - resumo




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          Depois do retorno do rei D. João VI para Portugal, em 1821, seu filho ficou no Brasil. O país parecia estar unificado e a unidade territorial assegurada.
Cortes de Lisboa
D. Pedro, como príncipe Regente do Brasil, enfrentou reais dificuldades com o parlamento que governava Portugal: as Cortes de Lisboa (resultado da Revolução Liberal do Porto, de 1820).

Um dos objetivos das Cortes era desmanchar a autonomia do Brasil e “recolonizar”. Na verdade, desejavam a volta do pacto colonial, com o monopólio português sobre o comércio (exportação e importação) do Brasil.
A tarefa do Príncipe D. Pedro era resistir às Cortes, desafiar as ordens vindas de Lisboa e tentar salvar o absolutismo derrotado pela revolução de 1820.   
Enquanto isso, as elites brasileiras, predominantemente latifundiária, temia as medidas das Cortes. A abertura dos portos e o liberalismo comercial deram grandes vantagens a essa elite. Identificaram que o Príncipe Regente deveria ser apoiado em sua resistência às Cortes de Lisboa. Assim preservariam as vantagens, sem correr o risco de ter que participar de revoluções populares. 


 Dia do Fico.
Dia do Fico

Os atritos entre D. Pedro e as Cortes foram crescentes, até que veio uma ordem de Lisboa para que o príncipe retornasse para Portugal. O anúncio da decisão de não obedecer à ordem ganhou destaque e passou a ser conhecido como o Dia do Fico (9 de janeiro de 1822).
Proclamação da Independência
A tensão entre o Príncipe Regente e as Cortes de Lisboa não diminuíram. D. Pedro era muito influenciado por um brasileiro chamado José Bonifácio de Andrada, seu ministro, e e por sua mulher, a Princesa Leopoldina.  

Veja também exercícios sobre Independência e Primeiro Reinado no Brasil. Acesse ao link
Coroação do Imperador D. Pedro I
Quando o príncipe estava em viagem pela província de São Paulo, chegou às suas mãos um documento com novas ordens enviadas pelas Corte. Nesta ocasião ele tornou pública a sua decisão de emancipar o Brasil. Foi um ato simbólico (proclamação da independência), pois a decisão já estava tomada desde o dia 6 de agosto (assinatura da Declaração de independência), além da convocação de uma Assembleia Constituinte.
OBS – Nesse período a elite brasileira formou facções, que frequentemente são consideradas como partidos. Alguns desejavam manter os laços do Brasil com Portugal (Partido Português), enquanto outros desejavam a independência (Partido Brasileiro). Mas o Partido Brasileiro tinha duas propostas distintas. Alguns defendiam a permanência da monarquia após a independência (moderados) e outros preferiam a independência com a mudança para a forma republicana de governo (radicais ou exaltados).

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